Taylor Swift: O que o filme da The Eras Tour tem de especial? – Yolo
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Cinema

Taylor Swift: O que o filme da The Eras Tour tem de especial?

Filme-concerto “The Eras Tour” venceu “This Is It” de Michael Jackson, após estreia em cinemas na China

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Após estrear na China, Taylor Swift: The Eras Tour se tornou o filme-concerto mais lucrativo da história. O filme da cantora registrou a maior bilheteria da história para uma produção do gênero, batendo um recorde anteriormente estabelecido por Michael Jackson.

De acordo com a Variety, “Taylor Swift: The Eras Tour” já arrecadou US$ 261,6 milhões nas bilheterias de todo o mundo. Isso o coloca alguns milhares de dólares à frente de “This Is It”, de Michael Jackson, o recordista anterior. Tamanho sucesso do filme de Taylor foi reconhecido pelo Globo de Ouro 2024, em que o filme concorreu na categoria Conquista Cinematográfica e de Bilheteria — Barbie acabou levando o prêmio. 

Confira aqui a lista completa dos ganhadores do Globo de Ouro 2024. 

Lançado em outubro de 2023 nos EUA, Taylor Swift: The Eras Tour foi responsável por 73% de toda a bilheteria dos EUA entre os dias 13 e 15 do mês — no Brasil, ele desembarcou nos cinemas em novembro.

O que explica o sucesso do filme?

Com 168 minutos de duração, o filme-concerto registrou os shows da turnê da cantora. A obra-cinematográfica mostra detalhes da produção e apresentações, além de tentar explicar o fenômeno cultural em torno da artista. 

O nível artístico dos interlúdios, que são as pausas entre as músicas, e do visual da The Eras Tour explica o porquê é uma turnê tão bem-sucedida, transformando-se no filme-concerto mais lucrativo da história, como te contamos no começo da matéria. 

Taylor não fez performances extravagantes com coreografias elaboradas, até porque sabe das limitações dela para dança. Porém o show se faz com as letras sobre dilemas com os quais seus ouvintes se identificam e histórias que o público gosta de acompanhar. 

É esta intimidade e proximidade entre público e artista que faz Taylor Swift estar constantemente quebrando recordes. 

Em julho deste ano, a cantora se tornou a primeira artista viva a ter quatro trabalhos no ranking semanal dos 10 discos mais populares dos Estados Unidos, feito pela revista Billboard. O recorde se deu graças aos lançamentos dos álbuns “Speak Now: Taylor’s Version” (2023), “Midnights” (2022), “Lover” (2019) e “Folklore” (2020). 

Além disso, Midnights deu a ela o título de primeira artista a ocupar todo o top 10 das músicas mais ouvidas do mundo. Doze álbuns de Taylor Swift já ocuparam o primeiro lugar na revista Billboard. É o maior número já atingido por uma mulher. 

Não é exagero quando dizem que ela é a indústria da música.

Em novembro de 2023, o Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, reuniu 60 mil pessoas por dia de show, enquanto o Allianz Parque, em São Paulo, um estádio consideravelmente menor, reuniu 40 mil por dia. Ao todo, Taylor se apresentou para, aproximadamente, 300 mil brasileiros

Minha experiência na the eras tour

A cada segundo do espetáculo, Taylor emociona o público, com atos de cada era dignos da Broadway. O show começa bem antes da apresentação no palco da The Eras Tour. Logo na entrada para o estádio, tive o prazer de fazer amizades com desconhecidos trocando pulseirinhas. Foi uma sensação de comunidade em que todos compartilhavam o mesmo sonho, segredos e desejos.  

O ato de abertura, Sabrina Carpenter, animou o estádio com músicas do álbum mais recente, “Emails I can’t send”. Destaco “Nonsense” e “Feather” como grandes momentos da apresentação da cantora. 

“It’s been a long time coming, but”. Com essa simples frase da canção “Miss Americana and The Heartbreak Prince”, Taylor subiu ao palco, no Rio de Janeiro, no dia 20 de novembro. Chorei ao ver a imagem da mulher loira com um body rosa entrar no palco. As batidas logo me remeteram a minha adolescência, em que eu ouvia, na internet, versões ao vivo das primeiras músicas que escutei dela. 

Foi uma realização pessoal e uma comprovação de que Taylor Swift é um fenômeno musical. É inegável o envolvimento de cada letra com o público e como a artista se conecta com cada pessoa na plateia.

A fama e o sucesso da cantora vão além de números em charts: é uma comunidade, que se exibe em atos como a troca de pulseiras da amizade. Presenciei o momento de aclamação em “champagne problems”, a emoção das pessoas, para mim, exemplifica a conexão entre Taylor e seu público.

O formato e a disponibilidade do palco possibilita que a artista seja vista em qualquer lugar do estádio, uma vantagem que nem sempre é vista em outras turnês. Além disso, a troca de cenários é rápida e a base de fãs se emocionam a cada nova era.

Gostaria que cada swiftie tivesse a oportunidade de vê-la pessoalmente um dia. Sem dúvidas, é um espetáculo que levamos para toda a vida.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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