Histórias de quem só vive uma vez: conheça Lena Dunham – Yolo
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Histórias de quem só vive uma vez: conheça Lena Dunham

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Você conhece a série Girls, mas sabe quem é a mente brilhante por trás da produção? Conheça a atriz e roteirista Lena Dunham. Mais do que se vê nas polêmicas presentes na mídia, a artista produz obras sinceras que conversam com a realidade de várias mulheres ao redor do mundo e cativam todos os públicos. O YOLO te convida a conhecer um pouco mais dessa figura, que é considerada uma das vozes de sua geração.

Lena Dunham é uma atriz, roteirista e cineasta. Nascida na cidade de Nova York em 1986, Lena é a criadora e protagonista da série “Girls”, exibida pelo canal de televisão por assinatura norte-americano, HBO. 

Dunham é filha de Laurie Simmons, uma fotógrafa e designer, e de Carrol Dunham, um pintor. Com a arte fazendo parte de sua vida, a garota começou a escrever bem cedo. Antes mesmo de completar 20 anos, Lena estreou com o curta-metragem “Dealing”. Com o pontapé inicial da sua carreira profissional, logo surgiram convites para capítulos de programas de televisão como “Tight Shots” e “Creative Nonfiction”. 

Em 2010, a nova-yorkina foi premiada como Melhor Longa Metragem de Ficção no festival texano South by Southwest, pelo seu filme “Tiny Furniture”. O filme retrata a vida de Aura, uma garota de 22 anos que acabou de se formar na faculdade e não faz ideia do que fazer com a vida dela. Aura é interpretada por Lena, e o filme conta com a atuação de sua mãe e de sua irmã.

As obras de Dunham são cruas e verdadeiras, representando momentos da vida pessoal da própria roteirista. Ousada e verdadeira, estas são palavras que definiriam o grande sucesso de Lena Dunham. 

Exibida pela primeira vez em 2012, “Girls” conquistou fãs ao redor do mundo. Com seus três primeiros episódios exibidos no festival texano South by Southwest, Girls foi recebido de maneira positiva pelo público e pela crítica. A série conquistou espaço na mídia por abordar a juventude da maneira como ela é: confusa e sem glamour. Com personagens sem rumo, de personalidade dúvida e cenas de sexo nuas e cruas, a produção fez história, chegando até mesmo a receber o título de “Sex And The City da nova geração”.

Com temas como: racismo, gordofobia e depressão, a série causa impacto no público jovem. De acordo com sua fala para a revista The Hollywood Reporter, Lena ofereceu para a HBO uma sinopse sobre algo que não via na TV: sua geração representada de uma maneira real. Ou seja, pessoa na casa dos 20 anos, que tentavam entrar no mercado após uma crise econômica no Estados Unidos e lidavam com dificuldades financeiras e relações complicadas. 

Os personagens de Dunham, são a prova viva disso, durante as seis temporadas de Girls (2012-2018) acompanhamos suas vitórias e os seus erros. Seus momentos de glória e os seus fracassos, traço pouco apresentado em séries que retratavam pessoas na mesma faixa etária, como Friends (1994-2004). 

Lena ganhou dois Globos de Ouro pela série e foi indicada quatros vezes ao Emmy, ela também foi a primeira mulher a ser premiada pelo Director Guild Award por direção de uma série de comédia. 

Em seu livro autobiográfico, Não Sou Uma Dessas: Uma garota conta tudo o que “aprendeu”, a atriz conta suas vivencias pessoais, como o próprio subtítulo diz: “aprendeu”, afinal ela ainda tem muito a aprender. O livro é sobre a vida de uma mulher mais próxima dos 30 do que dos 10, se virando com o trabalho, os relacionamentos, os amigos e a família, com toda as expectativas que a sociedade cria para ela, ou que ela cria para si mesma. 

Lena, atualmente possui 35 anos e é uma das vozes de sua geração. Abordando assuntos pertinentes e com a sua honestidade marcante, vale a pena conhecer mais o trabalho dela! 

“A vida é longa, as pessoas mudam, eu nunca seria tão boba a ponto de achar o contrário. Mas de qualquer forma, nada pode ser do jeito que já foi um dia. Tudo mudou de uma forma que parece trivial e quase ofensiva quando descrevo numa conversa casual. Nunca poderei ser quem fui. Posso simplesmente observá-la com compaixão, compreensão, e em certa medida, espanto.”

Dunham, Lena.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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