Yolo

Eu me lembro da primeira vez que vi o filme Pequena Miss Sunshine, lançado em 2006. Tinha por volta dos meus 10 anos e estava na sala de TV com meu pai, que escolheu a obra para a gente assistir na sala enquanto comia pipoca.

Lembro das cenas marcantes – que não citarei para não dar spoiler – e também do meu pai se emocionar com a trama. Na época, não entendi muitas mensagens presente no roteiro e não conseguia entender a reação do meu pai, que geralmente prefere longas de ação ou fantasia.

O elenco conta com o brilhante Steve Carell, que se completa com a potência de Toni Collette, e a atuação dps atores Paul Dano, que recebeu um Oscar pelo papel de Dwayne, e Abigail Breslin. O longa, dirigido por Valerie Faris e Jonathan Dayton, recebeu indicação ao Oscar de Melhor Filme e recebeu prêmio de Melhor Roteiro, escrito por Michael Arndt.

A sensação que eu tinha do filme mudou depois que eu o assisti novamente, cerca de 10 anos desde a primeira vez que eu vi. Durante este período, eu conquistei maturidade emocional suficiente para digerir a obra. Já mergulhei na obra outras vezes e tive a grande certeza de que Pequena Miss Sunshine não é só um filme sobre dramas familiares. A produção explora a mente humana em sua forma mais visceral. 

Ansiedade? Temos! Depressão? Aqui também! Sensação de fracasso e auto-sabotagem? Opa, é de sobra! 

Tudo isso em uma história que segue uma família, que viaja juntos para levar a caçula para concorrer em um concurso de beleza. Uma kombi velha, crises existenciais, estrada aberta, autodescoberta, telefonemas, roupas de cabaré, perdão e perda montam a atmosfera do longa, que mistura melancolia com comédia.

O Yolo Indica de hoje, além de Pequena Miss Sunshine, é reassistir algum filme que você assistiu na infância/adolescência e para ver outras camadas da obra, que você não pescou de primeira.

Assista ao trailer de Pequena Miss Sunshine: