YOLO INDICA

Yolo Indica: Jasmine Jethwa

Em uma era que valoriza cantores que são compositores, autenticidade e veracidade são pontos que podem impulsionar a carreira de um artista. Pegando Billie Eilish como exemplo: ela se destacou na cena musical com um visual alternativo, letras intimistas e, claro, um tom de voz único, cantando em uma técnica similar à sussurro, que virou marca registrada dela. 

Não existe uma fórmula para o sucesso, principalmente quando a veracidade é o que cria conexão com os ouvintes e, assim, conquista o público. O que não falta em Jasmine Jethwa é personalidade. A cantora e compositora britânica faz das músicas “um lar extremamente criativo e artístico”, como é o caso do EP “Same Streets But I Don’t See You Around”, que é o Yolo Indica de hoje. 

Além das histórias que vive em Londres, Jasmine se inspira bastante na cultura da Ásia Meridional, de onde tem descendência. Ao lado da avó, que é Gujarati, a cantora ouvia canções Hindi e trilhas sonoras de filmes de Bollywood. Outros artistas também marcaram ela, como Fleetwood Mac, Tracy Chapman, Bon Iver, James Fauntleroy e Fontaines DC.

“Eu acho que minha música ainda é muito guiada pela guitarra, mas alguns sentimentos emotivos são comunicados de formas diferentes, por inspiração desses artistas”, disse Jasmine para Notion. 

Arte

Os primeiros trabalhos profissionais foram lançados em 2020, por meio da Akira Records, uma gravadora independente. A essência da artista é composições intimistas e vocais leves que nos levam a se sentir próximos e pertencentes à mensagem que ela transmite em arte.

Em entrevista a Notion, Jasmine contou que o processo de criação de uma música acontece de forma natural para ela. E, também, é uma forma dela articular os sentimentos e pensamentos dentro dela. 

“Tratando-se de experiências com amizades ou relacionamentos, [as letras vem de] momentos e temas que me magoaram ou que observei. Nunca gostei de escrever como vítima de nada, sempre foi algo de que eu quis ficar longe, mesmo que me sinta talvez a pessoa que perdeu ou machucou mais, escrever uma música que me faça sentir mais fortalecido me ajuda ver a situação com mais força e poder”, afirma. 

“[A música] passa por paixão, confusão, raiva e força, acabando por encontrar uma solução. Isso me fez pensar se seria melhor nunca conhecê-los, em vez de lidar com os dolorosos efeitos posteriores. O fato de ter aprendido muito e de que essas músicas não existiriam sem tudo isso se tornou meu mantra, pois via os mesmos rostos e andava pelas mesmas ruas sozinho”, completa ela à revista Atwood. 

A revista Atwood definiu a arte de Jasmine como “crua, e polida ao mesmo tempo, caloroso, e leve – e é através deste expressivo equilíbrio que ela se provou como uma imparável força artística da cidade natal dela e além”. 

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