O Grammy acontece neste domingo (5/2) e a ansiedade para saber os vencedores só aumenta. O grupo ABBA, as cantoras Adele, Beyoncé e Taylor Swift e os cantores Kendrick Lamar, Harry Styles e Steve Lacy estão entre os principais artistas cotados para receber o gramofone.
O Portal Yolo preparou uma lista com apostas e análises para os vencedores das quatro principais categorias: Gravação do Ano, Álbum do Ano, Canção do Ano e Artista Revelação. São quatro opiniões diferentes neste “bolão” de expectativas para a premiação.
Indicados:
Isadora Silva (Fundadora do Portal Yolo)
Parafraseando Isabella boscov, eu digo que quem ganha esse ano é Adele porque ela é a queridinha da academia. Mas, não é porque ela é queridinha, é porque ela é boa mesmo! Acredito que vai ganhar porque a música é muito boa, fez sucesso e ela não faz música apenas por fazer: traz letra, composição. Eu gosto do apelo que a Adele tem.
Se eu tivesse que apostar em outra pessoa colocaria Harry Styles.
O vencedor é Harry Styles, com ‘As it was’. É a maior música de sucesso em 2022: tanto comercial – com charts – e crítica, como outros prêmios. Como eu acho que ele não vai ter tantas força em outras categorias principais, é uma forma de homenagear esse trabalho dele, o Harry’s House, que é muito bom e ele cresceu demais.
A Adele não tem tanto apelo jovem, é um público diferente. Tem um tema adulto, que é valorizado, como é o caso de ‘Easy On Me’. Já Beyoncé tem mais chances em outras categorias, apesar da Academia valorizar charts, o que foi alto com ‘Break My Soul’.
Kendrick Lamar com ‘The Heart Part 5’ não ganha por ser rap, já que é desvalorizado pela Academia.
Contrariando a maioria das apostas, não acho que Beyoncé ou Adele vençam o principal prêmio da noite. Coloco minhas fichas em (nesta ordem): ABBA, Steve Lacy, Mary J. Blige, Kendrick Lamar ou Brandi Carlile. Tenho expectativas que a categoria vai nos surpreender e o Grammy ficará com uma música que as pessoas não estão esperando tanto.
‘Bad Habit’, de Steve Lacy, teve um ótimo desempenho comercial. ‘The Heart Part 5’ mostra a excelência de produção e trabalho de Kendrick Lamar. O grupo ABBA pode vencer como uma homenagem.
Não ficarei surpresa se Harry Styles levar o prêmio com ‘As It Was’, por conta do sucesso da música e evolução em comparação aos projetos anteriores do artista.
Apesar de torcer muito para Beyoncé e Lizzo, acho que essa não é a categoria para nenhuma delas. Acredito que, pela nostalgia e impacto na indústria, o prêmio é do ABBA. Mesmo assim, não descarto a possibilidade de Record of The Year ir pro Harry Styles. ‘As It Was’ conseguiu ter muito destaque internacional, além das vendas absurdas. O álbum todo é forte e bem feito. Mas, mas na minha opinião, não tem chance em outras categorias. Se for pro Harry ganhar em alguma categoria, vai ser nessa.
Indicados:
Isadora Silva (Fundadora do Portal Yolo)
O vencedor é o ‘Renaissance‘ da Beyoncé. Não sou uma fã tão grande do trabalho dela, mas entendo o que ela representa, o tanto que é importante uma mulher preta alcançando o charts e fazendo música dessa magnitude.
Em segunda opção, o Bad Bunny porque eu sei que ele tá fazendo muito sucesso na gringa. Fui para Miami no meio do ano passado e escutei Bad Bunny sem parar. Bad Bunny está para eles como piseiro estava para nós.
Torceria muito se Harry’s House ganhasse. Mas acho que não tem tanta credibilidade, apesar de ser um algo muito bom no qual é o resultado de um amadurecimento do Harry Styles. Se eu tivesse que desprezar alguém, seria Coldplay, porque já deu do ‘Jota Quest dos Estados Unidos’.
Os mais fortes são: Renaissance (Beyoncé), Harry’s House (Harry Styles), Mr. Morale & the Big Steppers (Kendrick Lamar), Voyage (ABBA) e Mr. Morale & the Big Steppers (Kendrick Lamar).
Eu acho que a Beyoncé vai vencer, apesar do Bad Bunny estar quebrando recordes e ser o artista mais ouvido no mundo no Spotify. Mas, é a primeira indicação de um álbum todo em espanhol. Não acho que a Academia vai premiar um cara que “chegou agora”.
Beyoncé é Beyoncé. Ela tem força demais e tem um trabalho muito sólido, com uma linguagem diferente do que geralmente ela faz. Como, por exemplo, ela fez algo mais dançante, que sai do R&B que ela trabalha. Não é revolucionário nem o melhor trabalho dela, mas ela sempre inova.
O ABBA pode vencer. É um comeback e eles são fortes, principalmente por trazer o mercado musical da europa. Harry’s House é muito forte também.
Acho quem vai vencer é a Beyoncé, mas queria o Bad Bunny. Estamos juntos, Bad Bunny.
The Grammy goes to… BEYONCÉ! Sem visuais ou promoções grandes, ‘Renaissance’ é um trabalho revolucionário e com uma qualidade extrema. A ousadia da cantora, junto ao conceito, mostra que o projeto é uma verdadeira obra de arte. Seria maravilhoso ver Beyoncé recebendo o primeiro Grammy em ‘Álbum do ano’ com a primeira parte do “renascimento”.
Porém, minha aposta vai para Adele, infelizmente. O ‘30’ é o trabalho mais fraco da cantora até agora, apesar de muito acima da média dos lançamentos de qualquer outro artista (já que estamos falando do padrão de qualidade Adele rs).
Sinto que Harry Styles e Kendrick Lamar também têm chances. O grupo ABBA pode vencer como uma homenagem da Academia para os artistas. Seria um momento muito bonito e especial da noite.
Esse grammy tem que ser da Beyoncé. Mesmo com tantos anos de carreira, a cantora e performer continua procurando inovar e explorar outros gêneros e sons. No ‘RENAISSANCE’, Beyoncé faz algo muito diferente de todos os seus álbuns anteriores e, mesmo em um momento “experimental”, alcança excelência no álbum.
Porém, com muita dor e um pessimismo que vem de outros anos, acho que existem GRANDES chances do prêmio ir para Adele ou ABBA. A academia nunca vai cansar de tentar enfiar artistas negros em categorias “específicas” e nem a rainha foge dessa. Na minha opinião, Beyoncé não deveria estar concorrendo pelo seu primeiro “Álbum do Ano” tendo o “LEMONADE” na discografia. Infelizmente, acho que vamos, de novo, ver Adele ganhando o prêmio que deveria ser da Bey e dando aquela de salvadora na hora do discurso.
Indicados:
Isadora Silva (Fundadora do Portal Yolo)
O meu coração de fã está com a Taylor Swift. ‘All Too Well (10 minute Version)’ merece muito. A letra é excelente e Taylor Swift é queridinha da academia. Tem muito potencial. Reconheço que ‘About Damn Time’ foi uma música que ficou nas rádios e alcançou posições altas nos charts, e tem também a representatividade. A Lizzo é muito boa no que se propõe a fazer.
Uma que eu sei que não vai ganhar, mas eu gosto bastante, é a Gayle. ‘ABCDFU’ foi uma música que super tocou no Tik Tok e é muito gostosinha. Acho que ela tem muito espaço para crescer nas próximas premiações.
Acredito que a Taylor Swift leve por não estar indicada em nenhuma outra grande categoria. Ela tem uma relevância enorme e é reconhecida como excelente compositora. Também tem o impacto de ser relançamento, em que ela tem que regravar as músicas para se livrar do Scooter Braun…
Taylor também é muito queridinha dos Estados Unidos. Começou em um gênero tradicional, o country, bombou no pop e explorou o folk com o ‘Folklore’. ‘All Too Well’ é uma música que já tinha sido lançada, fez muito sucesso e voltou com uma versão mais rebuscada. Muito bem escrita, apesar de não ser tanto o meu estilo.
Adele também é muito forte, já que ela é uma ótima compositora. Mas, o contexto de regravação e batalha pelas masters de Taylor Swift pode ser levado em consideração para que ela vença a categoria.
Gostaria de abrir essa categoria demonstrando o meu descontentamento com a indicação de ‘ABCDEFU’. Em um ano que tivemos ‘Arcadia’ da Lana Del Rey, ver uma música completamente básica, tanto na composição quanto no lirismo, é triste.
Em um mundo justo, o prêmio seria entregue para Taylor Swift com All Too Well (10 Minute Version) (The Short Film). A música destaca todos os pontos altos da cantora e não é cansativa, apesar da longa duração. Sucesso comercial e crítico, a canção é o momento ideal para a artista receber um gramofone que exalta os talentos de composição e lirismo. Mesmo com 11 Grammys no currículo, incluindo três Album do Ano, Taylor nunca venceu em Canção do Ano.
Mas, por ser uma nova versão de uma música de 2012, que já foi apresentada no Grammy e até trabalhada por Swift comercialmente, ‘All Too Well’ pode perder… abrindo espaço para o “ímã” de Grammys: Adele. ‘Easy on Me’ tem potencial para levar o prêmio para casa. Acho que ‘The Heart Part 5’, do Kendrick Lamar, pode ser uma grande ameaça.
Quem já me ouviu falar alguma vez sobre o Grammy provavelmente me ouviu reclamando – e muito -, principalmente sobre o tratamento de artistas negros pela Academia. Mas, dessa vez, vamos começar reclamando de outra coisa: acho que essa categoria mostra muito bem a banalização da indústria musical com a arte, com vários indicados medíocres ou que simplesmente tiveram um minutinho de fama nas redes, como ABCDEFU.
Enfim, depois do desabafo, vamos às apostas. Como favoritas da academia, acho que esse vai para Taylor ou Adele. Talvez pela primeira vez desde que assisto a premiação, não ficaria indignada em ver Taylor ganhar. Não me entenda mal, não tenho nada contra a pessoa da loirinha, só acho que ela acaba sendo privilegiada pela Academia.
Porém, apesar de achar que All Too Well (10 minute version) merece o prêmio, acho que vai para Easy On Me. ATW tem chances sim, principalmente considerando as regravações e como a luta para ter suas músicas conta pontos para Taylor. Mas acredito que não ganha, principalmente por ser originalmente de 2012.
Indicados:
Isadora Silva (Fundadora do Portal Yolo)
Temos aqui a única brasileira indicada, Anitta. Não acho que ganha, mas essa nomeação já é incrível e muito bom para nossa cultura. É muito bom para nossa música saber que a gente tem esse potencial.
Acredito que quem ganha vai ser o Måneskin porque apresenta um som novo, diferente. Tocou muito nesse último ano e eles estão crescendo em número de público. Mas, se fosse no meu gosto pessoal, o vencedor seria Omar Apollo. Ele é excelente artista e faz músicas fantásticas.
Os que mais têm chances de ganhar são: Anitta, Måneskin e Latto. Mas, o vencedor pode ser a banda italiana. Anitta seria a principal concorrente, mas ela é brasileira, fala português… O Måneskin, apesar de ser italiano, canta em inglês e teve um hit viral que durou mais que Envolver, da Anitta.
Mas eu acho que o peso da música ‘Beggin’ e da volta desse rock que tava meio morto com força, o punk rock. Enfim, essa vibe é do próprio grupo, muito característico dele. Não que o funk não seja. Mas Anitta emplacou o sucesso com reggaeton, que não é o gênero musical que ela começou cantando.
Latto é mais forte nos Estados Unidos, que é algo que a Academia valoriza.
Ver a cantora Anitta ganhando o prêmio de ‘Artista Revelação’ seria uma ótima surpresa. Mas, infelizmente, acredito que os vencedores na categoria serão os integrantes do Måneskin. A banda italiana conquistou o mundo com uma versão de ‘Begin’ e vem concretizando imagem e som únicos, que sobreviveu ao saturamento do gênero pop/rock, impulsionado pelo Tiktok, entre 2020 e 2022. Eles são o combo perfeito: autenticidade, conceito forte, qualidade de produção, atitude e, claro, reconhecimento mercadológico.
O cantor Omar Apollo também pode receber o prêmio por se destacar na qualidade do trabalho. Também cito chances para Latto, que foi grande nos Estados Unidos, mas vem perdendo popularidade, e o grupo Wet Leg.
“Envolver” foi hit internacional, Anitta “apresentou” o Brasil pro mundo e teve MUITA influência mundial. Dito isso, o prêmio não vai pra ela. Minha aposta é Måneskin. Além da originalidade trazida na versão dos italianos de “Begin’”, a volta do punk rock foi muito bem recebida e ainda teve impacto estrondoso nas redes.
Måneskin canta em inglês e são europeus. Além de achar que a banda italiana tem mais motivos pra ganhar a categoria, ainda vale pontuar que ainda não há interesse em premiar uma brasileira cantando espanhol. Se a academia quisesse mesmo premiar latinos, não existiria uma cerimônia que nos separa dos outros (GRAMMY LATINO).
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