Representatividade é tudo, e apoio também! Pensando nisso, muitos idols de kpop já vieram a público falar sobre o apoio à comunidade LGBTQI+.
Apesar da Coreia do Sul ser um país culturalmente conservador e ter preconceitos com as minorias sociais, alguns idols “fogem” do esperado e apoiam as causas. Pautas como racismo, feminismo e LGBTQI+fobia já foram colocadas em tópico na sociedade por algum artista.
Pode parecer fácil, mas os idols correm o risco de receber hate e serem, até mesmo, cancelados por falas que envolvem movimentos sociais. Como por exemplo, a Irene, do Red Velvet, indicou um livro sobre feminismo para os fãs e foi massacrada: queimaram fotos e CDs dela, ameaçaram parar de comprar marcas que ela fizesse parte e ela teve que se desculpar publicamente com os fãs e a indústria.
Dessa forma, quando um k-idol fala sobre a comunidade LGBTQI+, além de ser importante para os fãs que fazem parte, é uma forma, arriscada, de apoio e de levantar a bandeira.
O BTS é um grupo que fala abertamente sobre a comunidade LGBTQI+. É inegável que o BTS seja o maior boygroup de k-pop do mundo e é muito legal que os integrantes sejam tão ativos em causas sociais.
Em 2018, o grupo fez um discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York e abraçou todas as minorias sociais. “Não importa quem você é, onde você mora, sua cor de pele, sua identidade de gênero”, disse o líder RM.
O site de noticias especializado em kpop Bangtan fez uma matéria especificando o crescimento do apoio de idols a comunidade LGBT após o discurso do BTS. Veja nesse link.
Em um show do grupo da turnê Red Mare nos Estado Unidos, um fã entregou uma bandeira LGBT para Yeri e disse que seria muito importante para ele que ela segurasse. A idol passou alguns momentos do show com a bandeira no braço e tirou várias fotos.
As integrantes Wendy e Seulgi também já mostraram apoio a comunidade. Durante uma participação no programa Level Up, as idols falaram que os casais LGBTs representados nos semáforos eram fofos.
Seulgi também postou uma foto em seu Instagram em que aparece com o poster do filme “Azul é a cor mais quente”, que fala sobre o amor entre duas mulheres, na parede.
Veja um compilado de momentos das integrantes do Red Velvet apoiando a comunidade:
O grupo demostra o apoio a comunidade em diversas ocasiões. “Nós amamos e nos importamos com todas as pessoas, independente de sua raça, sexualidade, religião ou gênero“.
As integrantes tiraram uma foto com a primeira idol transexual da Coreia do Sul, a Harisu. Em performances, o Mamamoo já incluiu dançarinos com gêneros fluidos.
A integrante Moonbyul é aclamada pelo seu jeito de vestir que luta contra as normas de gênero da sociedade. Além disso, no Coming Out Day (Dia de Sair do Armário, em tradução literal) de 2017, a cantora postou uma carta no seu fancafe em apoio aos fãs da comunidade.
Já a integrante Wheein mostrou o seu apoio à comunidade no vídeo clipe da música Goodbye. O MV da canção conta a história de uma garota que se apaixona por sua professora de arte. Outro ponto é que a idol desenhou o painel ficou atrás das cenas em que ela aparecia. No backstage das gravações, ela explicou: “Eu só quero dizer o que a forma do amor é diversa e isso está derretido na pintura? Eu só quero dizer que não importa qual forma é, amor é amor”.
Durante um programa de TV, a integrante Solar foi perguntar para as outras garotas se elas tinham namorados ou “algo do tipo” para não excluir as outras sexualidades.
As membros do Dreamcatcher contaram, em entrevista, que não gostam de colocar pronomes nas músicas para que todas as pessoas consigam se identificar.
Elas também não mudam os pronomes caso estejam fazendo covers. A Siyeon fez um cover de Overdose do Exo onde ela cantou:
“Ela controla tudo em mim. Ela me quer. Oh, ela me tem. Oh, ela me machuca. Eu fico pensando e pensando em você.”
A integrante Gahyeon já foi vista pegando a bandeira LGBTQI+ da mão de um fã em um show.
Outro ponto é que as integrantes já assinaram uma bandeira LGBT com cada um colocando um nome em uma cor. Veja:
O líder do grupo, Seungcheol, foi visto usando a bandeira LGBT nas roupas. O inetgarnte DK também usou uma blusa escrita “Clothes are genderless” (roupas não tem gênero, em português).
Em uma entrevista, uma fã agradeceu o suporte da banda a comunidade LGBT e pediu algumas palavras. O membro Vernon disse:
“Nós estamos tão gratos por vocês gostarem das nossas músicas e performances. Eu espero que a gente consiga fazer um mundo melhor juntos, entende? Para todos”
Durante uma conversa com os fãs no Halloween, uma fã contou para Bangchan, membro do StrayKidz, que iria passar a data com a namorada. “Eu queria te contar sobre ela. O nome dela é Anne. Nós nos conhecemos no início do ano por causa do StrayKids”, contou a moça. “Eu estou tão feliz”, respondeu BangChan.
Após contar os planos para o Halloween com a namorada, BangChan sorriu para a fã e fez um som de “awn”.
A irmã mais velha, Grace, do Mark, ex-membro do Got7, é casada com uma mulher. O idol e a família apoiam e respeitam relacionamento! O Mark até tirou um tempinho da agenda e compareceu na cerimônia de casamento de Grace.
A integrante Taeyeon, que é a líder do SNSD, em uma entrevista disse que as garotas do grupo poderiam ser o “tipo ideal” para homens e mulheres. Ela já comemorou várias vitórias da comunidade LGBT, como a legalização do casamento igualitário nos EUA. A cantora também já tirou fotos com drags queens e bandeiras LGBTs.
Em 2018, a Tiffany Young fez uma carta aberta a comunidade LGBT em parceria com a revista Billboard. Além de agradecer o apoio que recebe dos fãs que pertencem à comunidade, Tiffany declarou seu apoio e disse eles são inspiração!
A maknae do grupo, SeoHyun, também já falou abertamente sobre apoiar as causas LGBTs. No show solo “Love, Still”, pediu para que casais levantassem as mãos e deixou claro que gostaria que casais LGBTS fizessem o mesmo. A idol, que também é atriz, já fez o papel de uma personagem lésbica e demonstrou, mais uma vez, o apoio a comunidade.
O grupo como todo já colocou Drags Queens nos Music Videos de suas faixas principais como uma forma de dar voz à arte.
Veja outros MVs de Kpop que representam a comunidade LGBT
Durante uma turnê, as integrantes Mina, Nayeon, Chaeyeon e Jeongyeon cantaram a música Born This Way da Lady Gaga. A canção é um hino da comunidade LGBT.
“Não importa se você é gay, hétero ou bi
Lésbica, transexual
Estou no caminho certo, querido
Eu nasci para sobreviver”
Em outra performance de BDZ na premiação Golden Disc Awards de 2019, o Twice colocou a palavra Pride (orgulho, em português) no fundo com um arco-íris.
A integrante Sana também mostrou apoio à uma fã que disse que estaria se mudando para a casa da namorada.
A integrante Chaeyeon indicou o filme “Carol”, que fala sobre o amor entre duas mulheres, para os fãs e disse que o preconceito contra pessoas LGBTQI+ deve ser mais debatido. “Amor é amor. Você tem que assistir esse filme com o coração e mente abertos”, disse.
Um fã do Kard contou para o integrante BM que ele era bisexual mas estava com medo de assumir. Como um conselho, BM disse:
“Espere pelo momento certo quando você se sentir confortável. Eu tenho vários amigos bi e gays no backstage. Algumas pessoas ficam irritadas, outras não. Algumas pessoas respeitam, outras não. Eu não tenho uma preferência. Eu não tenho raiva. Essas pessoas (LGBT) sempre estiveram perto de mim. Nós somos todos pessoas!”
A integrante Jiwoo também já posou com a bandeira LGBT:
O integrante do Monsta X, Wonho, contou que gêneros não são importante durante uma entrevista. Além disso, em uma live no V Live, o Wonho e Jooheon falaram palavras de apoio a um fã que contou ter se assumido LGBT.
O grupo também fez o conceito da música “All In” baseado em um relacionamento gay:
Veja outros momentos em que o grupo apoiou a comunidade:
Em um show, a cantora pegou uma bandeira bisexual e a abriu no palco, mostrando para a plateia. Logo depois, Sunmi abraçou a bandeira.
Ela também já segurou várias bandeiras LGBT nos shows da Warning Tour. Em uma perfomance, a cantora disse “Gay Rights”.
CL
A idol comemorou, com um post no Instagram, o primeiro casamento gay legalizado na Tailandia.
Em entrevista para a revista ELLE, questionaram a CL sobre o que ela achava do grande número de seguidores gays que ela tem. “E lésbias também. E drag queens. Eu amo eles! Eu tenho muito amigos gays e eu amo eles, porque eles são divertidos. Eles são tão especiais e talentosos. Eu não posso perguntar se minha roupa está boa para as minhas amigas, mas se eu perguntar para os meus amigos gays eles vão ser sinceros e responder ‘não, garota’ Eu amo eles por causa disso”, disse.
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