A terceira sexta-feira de março, dia 18, marcou o lançamento dos novos trabalhos de estúdio de Rosalía, o ‘Motomami’, e de Charli XCX, o álbum ‘Crash’. Além da data, os discos das artistas provocam a mesma sensação no público: uma quebra com a antiga imagem e a construção de uma nova estética.
Com capas impactantes e conceitos bem definidos, os projetos prometem ser os maiores da música pop/indie/alternativa deste ano. O Yolo Indica: ‘Crash’ e ‘Motomami’.
Premeditado por singles como ‘Good Ones’ e ‘Beg For You’, em parceria com Rina Sawayama, o álbum ‘Crash’ era um dos mais aguardados do ano por fãs da Cultura Pop. Após alcançar a fama com o hit ‘Boom Clap’, Charli desenvolveu uma relação turbulenta com a sua gravadora, Warner Music, que queria lançamentos pop comerciais, o que diferencia das raizes alternativas da artista.
A partir de 2015, a cantora entrou de cabeça na PC Music e era influenciada – ao mesmo tempo que influenciava – por outros artistas do gênero. Com SOPHI, Charli desenvolveu seus melhores trabalhos, conforme a crítica especializada (até o ‘Crash’) as mixtapes ‘POP 2’ e ‘Number 1 Angel’.
Ao contrário dos trabalhos ‘how im feeling right now’ e ‘Charli’, ‘Crash’ volta as raízes pop da cantora com toques de música dos anos 80/90 e samples, como da música “Cry For You”, da cantora September, na canção “Beg For You”.
O conceito do álbum trabalha em complemento a mudança sonora. Na capa do disco, aparece Charli após ser “atropelada” e com machucados na cabeça e sangue no corpo. Fãs especulam que seja uma metáfora para o carro da canção ‘Vrum Vrum’, projeto que iniciou a parceria da cantora com a PC Music, tenha a “atropelado”.
Após a morte, temos um renascimento. E este é o ponto do ‘Crash’: o término de um ciclo e o começo de uma vida nova. Na vida pessoal, a cantora vem passando por mudanças de etapas, como o fim um relacionamento amoroso e a produção o último álbum do contrato com a Warner.
As faixas ‘Yuck’ e ‘Used to know me’, além dos singles ‘Beg For You’ e ‘Baby’.
Após o sucesso de ‘El Mal Querer’, os olhos dos amantes de pop se voltaram para Rosalía a espera do seu próximo projeto. Depois de quatro anos, a cantora lançou o terceiro disco de estúdio ‘Motomami’.
O single ‘La Fama’, em parceria com o The Weeknd, abriu a nova era e já mostrava uma visão mais madura da cantora sobre a fama e a indústria da música. Apesar do vídeo mostrar uma estética conhecida da Rosalía, a capa é composta por “desenhos”, que são um ponto chave da arte do álbum.
Porém, a quebra de expectativa veio com o single experimental ‘Saoko’. Ao longo dos dois minutos, a canção soa como uma “mistura” de vários refrões em só uma música. É confuso e viciante.
O clipe de mostrou uma estética que era conhecida pelos fãs da cantora, mas também contou elementos artísticos do conceito do disco, como a moto e o vermelho sangue.
Com o terceiro single, ‘Chicken Teriyaki’, Rosalía se rendeu ao Tiktok e criou sua própria trend. A letra recebeu críticas negativa e muito se especulou se a grande artista de ‘El Mal Querer’ tinha sido engolida pela fama. Nesta sexta-feira, tivemos a resposta: a cantora continua com os aspectos que a fizeram exaltada, mas leva para um contexto irônico, tecnológico, criativo e multicultural.
Rosalía saiu de uma zona de conforto e investiu em outro extremo sem perder sua essência, elevando a sua marca como artista e as linhas de música pop com gêneros tradicionais de países hispanohablantes e latinos.
As canções ‘Candy’, ‘Saoko’ e ‘CUUUUuuuuuuuuute’, que abusa de sons tipicamente brasileiros, como o samba.
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