A cantora Britney Spears revelou detalhes da vida pessoal e da autobiografia “The Woman In Me”, que será lançada dia 24 de outubro, em artigo publicado na People. O livro vai abordar o período da tutela, trajetória até a fama, relação conturbada com a família e amores.
A reportagem da revista People mostra um trecho da autobiografia e também uma breve entrevista com a artista. A cantora também apareceu na capa da publicação. Para ela, essa é a vez dela contar a história dela e honrar o presente, passado e futuro.
“Finalmente é a minha vez de levantar a minha voz e falar, e meus fãs precisam ouvir isso diretamente de mim”, afirmou.
Separamos as principais revelações da Britney para você.
Britney revelou, na biografia, que fez um aborto durante o relacionamento com o cantor Justin Timberlake. Ela definiu que a gravidez “foi uma surpresa e não uma tragédia”.
“Sempre esperei que um dia teríamos [Justin e Britney] uma família junta. Isso seria muito mais cedo do que eu esperava. Mas Justin definitivamente não estava feliz com a gravidez. Ele disse que não estávamos prontos para ter um bebê em nossas vidas, que éramos muito jovens”, contou.
“Tenho certeza de que as pessoas vão me odiar por isso, mas concordei em não ter o bebê. Não sei se essa foi a decisão certa. Se tivesse sido deixado apenas para mim, eu nunca teria feito isso. E ainda assim Justin tinha tanta certeza de que não queria ser pai”, completou Britney.
Antes do lançamento, uma fonte próxima a Justin contou que o cantor estava “preocupado” com o que Britney iria contar na biografia.
Para Britney, o ato de raspar a cabeça foi uma forma de se reagir contra o controle que as pessoas tinham sobre ela. “Eu fui muito observado enquanto crescia. Fui olhada de cima a baixo, as pessoas me diziam o que achavam do meu corpo, desde que eu era adolescente”, , acrescenta Spears no livro.
“Raspar a cabeça e rebelar foram minhas maneiras de reagir”.
“Mas na tutela, tive que deixar meu cabelo crescer e entrar em forma física. A tortura nunca acabou”, completou.
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Britney ficou feliz que não seguiu a carreira na atuação. Adepta do “método”, ela sentia que se desconectou de si ao entrar no personagem. Durante as gravações de “Crossroads”, a cantora viveu por meses como a personagem Lucy.
“A experiência não foi fácil para mim. Meu problema não foi com ninguém envolvido na produção, mas com o que a atuação fez com a minha mente. Eu acho que comecei a atuar com o Método, mas eu não sabia sair do personagem. Eu realmente me tornei outra pessoa”, disse.
A artista completa que entende que outros atores conseguem, conscientemente, fazer essa separação. Mas, para Britney, não foi bom.
Em trecho publicado na revista People, Britney contou que bebia bebidas alcoólicas com a mãe quando tinha por volta dos 13 anos. Ela definiu que ficava “alegre e feliz”, ao contrário do pai, que sempre ficou depressivo e fechado.
Britney voltou a criticar a tutela, em que a família teve controle da vida e carreira dela. No trecho da People, a cantora questionou como ela era “incapaz” visto que ela lançou grandes e bem sucedidos projetos musicais e artísticos.
“Acho engraçado como ganhei prêmios pelo álbum que fiz enquanto supostamente estava tão incapacitada que precisava ser controlada pela minha família”, escreveu.
Durante este período, ela se sentia um “robô-criança”, como definiu, já que não tinha liberdade. Ao longo do tempo, ela perdeu o encanto por coisas que gostava, como dançar e cantar, e se tornou um produto no palco.
Agora, ela está se entendendo como uma mulher, com escolhas, desejos e vontades. Tanto que a biografia se chama “A Mulher em Mim”, em uma referência a trajetória da cantora de se redescobrir.
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