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A atriz Angelica Ross viveu uma história de horror nos bastidores da série American Horror Story: 1984. A artista revelou que foi alvo de transfobia de Emma Roberts, com quem contracenou no projeto. Além disso, Ross contou que a colega de elenco deixava o espaço de trabalho hostil. 

Em uma postagem no X, antigo Twitter, a atriz postou uma conversa no email com o criador da série, Ryan Murphy, com promessas dele para uma temporada focada em personagens negros. Eles chegaram a levantar nomes de outras artistas para o projeto até que Murphy parou de responder Ross. 

“Enviei um último e-mail em fevereiro de 2022 (demorou cerca de um ano para filmar a 10ª temporada devido ao COVID) enquanto ainda estava contratualmente na primeira posição com o programa. Veja bem, a Marvel ligou duas vezes agora. Não tive notícias dele desde então”, escreveu Angelica no X. O contrato dela com a Fox, canal de televisão, rendeu a ela um papel na MCU (Marvel Cinematic Universe). 

Caso de transfobia

Na live do Instagram, Angelica contou que uma colega de trabalho, que ela chamou de ER, insinuou que ela não é uma mulher. No caso, a produção da série pediu para que as “senhoras” voltassem para gravação. E, então, ER, que os fãs assumem ser Emma Roberts por conta das iniciais, disse “senhora” e riu, referindo que ela era a única mulher no espaço.

“Meu sangue ferveu”, contou. Ross disse que ignorou Emma até o final do projeto. Em certo momento, Roberts percebeu que algo estava diferente e tentou se aproximar de Angelica, que se afastou novamente. 

A atriz disse que reclamou com a produção sobre o comportamento da colega. Mas, responderam que era “liberdade de expressão”. Ross completou que Roberts constantemente fazia o espaço de trabalho hostil e se gabava de ter agredido o ex, o ator Evan Peters.

A relação entre Angelica e AHS acabou sem uma resposta para a atriz, como te contamos no começo da matéria. Já Emma vai estrelar a próxima temporada da série, que estreia nesta quarta-feira (20/9). 

Pedido de desculpas

No X, Angelica revelou que Emma a pediu desculpas. “Obrigada Emma, por ligar e pedir desculpas, reconhecendo que seu comportamento não foi o de uma aliada. Deixarei a linha aberta para acompanhar seu desejo de fazer melhor e apoiar causas de justiça social com sua plataforma.”